Pergunta: Se você fosse inteligente demais para viver aqui no planeta Terra e tivesse a oportunidade de renascer noutro mundo, onde tudo possui um propósito e todas as questões são decididas por meio de movimentos inteligentes de jogos, você aceitaria se retirar da equação terráquea? Desconsiderando o teor narcisista desta pergunta, se a sua resposta foi sim ou se você ao menos ficou intrigado, te convido a conhecer No Game No Life (NGNL).
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Escrito e ilustrado pelo brasileiro, natural de Minas Gerais, Yuu Kamiya, pseudônimo de Thiago Lucas Furukawa, NGNL é uma light novel seinen isekai de fantasia e sci-fi, com conteúdo ecchi e comédia, que segue dois jogadores humanos invictos que buscam derrotar o deus dos jogos numa série de disputas para usurpar o trono supremo. Vale salientar que, morando desde jovem no Japão, Yuu Kamiya foi o primeiro mangaká brasileiro a fazer sucesso na terra do sol nascente.
Os Protagonistas principais
Sora, 18 anos e virgem, e Shiro, 11 anos e autodidata, são um casal de irmãos hikikomoris e "nem-nem" (nem trabalha, nem estuda) que representam uma lenda urbana no mundo dos jogos conhecida como Kuuhaku (ou "lacuna", pois o nome são espaços em branco), um grupo de jogadores invictos que todos pensam ser composto por quatro pessoas. Acontece que ambos os irmãos controlam, simultaneamente, dois personagens cada.
Sora e Shiro apresentam um certo desprezo pelas demais pessoas e desenvolveram uma afinidade que vem da confiança completa um no outro. Eles aprenderam a depender tanto um do outro que, quando se separam, apresentam ataques de pânico.
Os irmãos Sora e Shiro consideram que o nosso mundo, o planeta Terra, é um lugar onde não há como saber as regras ou o objetivo, com pessoas fazendo os movimentos que bem entendem. Onde há punição por perder ou ganhar demais. Onde você não pode pular turnos. Onde o indivíduo é rejeitado por falar demais. Um lugar que não apresenta parâmetros e nem gênero definido. Por isso, eles consideram nosso mundo como um "jogo ruim".
Em um dia qualquer e para surpresa dos dois, Sora e Shiro são questionados por um usuário desconhecido se gostariam de deixar esse "jogo ruim" para viver num mundo onde tudo era baseado em lógica. Eles aceitam, achando se tratar de uma pegadinha...
O Mundo Novo
O que Sora e Shiro não imaginavam era que esse usuário desconhecido se tratava na verdade de um deus, ou melhor, um deus dos jogos (Tet) e que o "sim" deles os transportariam para Disboard, o mundo dos jogos, onde regras e objetivos são claros e tudo é decidido por simples jogos.
Disboard representa um mundo em um tabuleiro e, por isso, nele existem 16 raças sencientes, chamadas de Exceed, sendo uma para cada peça de um jogo de Xadrez Ocidental. Para elas, existe uma espécie de classificação (ou ranking) que leva em consideração a afinidade delas com a magia. São elas:
Raças da Disboard:
Mas, Disboard nem sempre foi tão lógica como quando Sora e Shiro chegaram. Na verdade, ela já como nosso Planeta Terra, onde os habitantes viviam se digladiando por tudo, com ganância e egoísmo, chegando ao ponto de se atreverem a desafiar a Deus. Para se ter ideia, por lá houve uma Grande Guerra, promovida pelos deuses (Old Deus), que durou anos e só não destruiu o planeta inteiro devido a intervenção da raça mais fraca, a dos humanos.
Dessa intervenção, foi possível instaurar as regras do jogo que possibilitou reestabelecer a convivência entre as raças.
As Regras do Mundo Novo
Logo quando Sora e Shiro chegam à Disboard, eles são apresentados às regras que regem esse novo mundo, chamadas de Dez Juramentos. Tal como para os judeus e cristãos existem os Dez Mandamentos (ou Decálogo), para os habitantes de Disboard existem os Dez Juramentos. Mas, diferente do livre arbítrio que judeus e cristãos fazem uso, os 10 Juramentos exercem influência sobrenatural em cada disboardiano.
Dez Juramentos:
1º - Todo assassinato, guerra e roubo é proibido neste mundo.
2º - Todos os conflitos serão decididos por meio de jogos.
3º - Nos jogos, cada jogador deverá apostar algo que eles concordam ser de igual valor.
4º - Desde que não vá contra a regra de número 3, tudo pode ser apostado e qualquer jogo pode ser jogado.
5º - Quem for desafiado tem o direito de decidir as regras do jogo.
6º - Quaisquer apostas feitas em acordo com as promessas devem ser mantidas.
7º - Conflitos entre grupos serão conduzidos por um representante designado e de autoridade absoluta.
8º - Ser pego roubando durante um jogo significa derrota instantânea.
9º - Em nome de Deus, nenhuma das regras anteriores poderão ser alteradas.
10º - Vamos todos no divertir e jogar juntos!
Foi justamente com essas regras que o deus Tet conseguiu evitar a destruição do mundo. Vale salientar que, apesar dele ser um dos Old Deus, Tet foi o único que não teve participação na Grande Guerra. E o mais interessante aqui é o seguinte: lembrando que Sora e Shiro são jogadores invictos, cujo lema é "Kuuhaku nunca perde", eles veem nessas regras a possibilidade de desafariarem Tet e se tornarem os novos deuses de Disboard.
O Sucesso da Franquia
NGNL ainda continua em andamento, sendo publicada pela editora Media Factory desde 25 de abril de 2012 e possuindo atualmente 10 volumes. Nos EUA, a publicação é feita pela Yen Press e no Brasil pela NewPOP.
A franquia passou a ser reconhecida no ano de 2014, quando apareceu na guia anual Kono Light Novel ga Sugoi!, que revela as dez light novels e personagens mais populares de acordo com uma votação feita na internet, e foi classificado como um dos 30 light novels mais vendidos no Japão. Em maio de 2017, foi relatado que mais de 3 milhões de cópias impressas estavam em circulação.
NGNL ganhou uma serialização em mangá na revista Monthly Comic Alive em 27 de janeiro de 2013, contando com ilustrações de Yuu Kamiya e sua esposa, Mashiro Hiiragi. Os capítulos compilados já perfazem 2 volumes tankōbon. Atualmente, o mangá está em hiato no Japão. Nos EUA, a publicação é realizada pela Seven Seas Entertainment, e no Brasil, pela NewPOP. Essa adaptação apareceu nos Best Sellers de Manga do The New York Times.
Uma série paralela de mangá, intitulada No Game No Life, Please!, por Yuizaki Kazuya, foi serializada na Monthly Comic Alive entre 27 de maio de 2015 e 27 de novembro de 2017. Ela se concentra na personagem warbeast Izuna Hatsuse e sua vida diária. Seus capítulos foram compilados em 4 volumes. A Yen Press realiza a publicação nos EUA.
Em 2014, NGNL recebeu sua primeira serialização para anime, que adaptou os 3 primeiros volumes da light novel. Dirigida por Atsuko Ishizuka, roteirizada por Jukki Hanada e animada pela Madhouse, a série estreou em 9 de abril de 2014 na AT-X e teve seu episódio final em 25 de junho de 2014. O canal Anime Network realizou a transmissão em inglês. No Brasil, o acesso foi possível por meio da Sentai Filmworks, que realizou a distribuição do anime com dublagem em português. Interessante que, no episódio 11 do anime, que corresponde a parte do volume 3 da light novel, é possível assistir a uma perfeita batalha do game bishōjo Gal Gun. Tal como o mangá de 2014, o anime fez enorme sucesso e apareceu nas paradas de vendas semanais da Oricon, foi uma das séries de anime mais gravadas no Torne da Sony em abril/2014 e foi classificado pela AT-X como uma das principais séries de anime de 2014.
No ano de 2017, ocorreu a estreia do filme No Game No Life: Zero, que adaptou o sexto volume da light novel, mostrando a infame Grande Guerra e o prelúdio da Disboard como Sora e Shiro conheceram. Com direção de Atsuko Ishizuka e roteiro de Jukki Hanada, o que vemos neste filme se passa 6.000 anos antes dos eventos do anime de 2014.
Polêmicas com NGNL
Na companhia de todo o sucesso, sempre estarão as críticas e polêmicas. Em 2014, quando a light novel começou a receber reconhecimento, críticos ingleses elogiaram a dinâmica dos personagens e as estratégias de jogo, mas não gostaram do fan service com a personagem Shiro. Da mesma forma, Anime News Network, Kotaku e IGN também apontaram as fan services com Shiro. No início de 2020, o senador australiano Stirling Griff tentou banir da Austrália vários mangás, entre eles o NGNL, mas não conseguiu. Especificamente sobre NGNL, o senador acusava que nele havia promoção da sexualização de crianças.
Meses depois, foi a vez de um pupilo de Griff, a legisladora australiana Constadina Bonaros, mover um complô contra vários mangás, incluindo o NGNL, sobre a alegação de que estes estavam "claramente violando a definição de material de abuso e exploração infantil". Diferentemente de Griff, Bonaros teve algum êxito e conseguiu fazer com que a Amazon e a loja australiana Kinokuniya retirassem os mangás de NGNL de suas prateleiras virtuais e físicas.
Polêmicas podem surgir, mas nada disso retira de NGNL a importância que ele representa para o mundo dos mangás e animes, considerando ainda o fato de que ele foi criado por um brasileiro. Mas, e você, o que acha de NGNL? Deixe sua opinião no campo dos comentários abaixo.
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Escrito e ilustrado pelo brasileiro, natural de Minas Gerais, Yuu Kamiya, pseudônimo de Thiago Lucas Furukawa, NGNL é uma light novel seinen isekai de fantasia e sci-fi, com conteúdo ecchi e comédia, que segue dois jogadores humanos invictos que buscam derrotar o deus dos jogos numa série de disputas para usurpar o trono supremo. Vale salientar que, morando desde jovem no Japão, Yuu Kamiya foi o primeiro mangaká brasileiro a fazer sucesso na terra do sol nascente.
Os Protagonistas principais
Sora, 18 anos e virgem, e Shiro, 11 anos e autodidata, são um casal de irmãos hikikomoris e "nem-nem" (nem trabalha, nem estuda) que representam uma lenda urbana no mundo dos jogos conhecida como Kuuhaku (ou "lacuna", pois o nome são espaços em branco), um grupo de jogadores invictos que todos pensam ser composto por quatro pessoas. Acontece que ambos os irmãos controlam, simultaneamente, dois personagens cada.
Sora e Shiro apresentam um certo desprezo pelas demais pessoas e desenvolveram uma afinidade que vem da confiança completa um no outro. Eles aprenderam a depender tanto um do outro que, quando se separam, apresentam ataques de pânico.
Os irmãos Sora e Shiro consideram que o nosso mundo, o planeta Terra, é um lugar onde não há como saber as regras ou o objetivo, com pessoas fazendo os movimentos que bem entendem. Onde há punição por perder ou ganhar demais. Onde você não pode pular turnos. Onde o indivíduo é rejeitado por falar demais. Um lugar que não apresenta parâmetros e nem gênero definido. Por isso, eles consideram nosso mundo como um "jogo ruim".
Em um dia qualquer e para surpresa dos dois, Sora e Shiro são questionados por um usuário desconhecido se gostariam de deixar esse "jogo ruim" para viver num mundo onde tudo era baseado em lógica. Eles aceitam, achando se tratar de uma pegadinha...
Nós vamos viver como fracos, lutar como fracos e, como fracos, destruir! - Sora
O Mundo Novo
O que Sora e Shiro não imaginavam era que esse usuário desconhecido se tratava na verdade de um deus, ou melhor, um deus dos jogos (Tet) e que o "sim" deles os transportariam para Disboard, o mundo dos jogos, onde regras e objetivos são claros e tudo é decidido por simples jogos.
A vida neste mundo é bem simples: você ganha, perde ou empata. - Riku (NGNL Zero)
Disboard representa um mundo em um tabuleiro e, por isso, nele existem 16 raças sencientes, chamadas de Exceed, sendo uma para cada peça de um jogo de Xadrez Ocidental. Para elas, existe uma espécie de classificação (ou ranking) que leva em consideração a afinidade delas com a magia. São elas:
Raças da Disboard:
- 1 - Old Deus (peão)
- 2 - Phantasma (peão)
- 3 - Elemental (peão)
- 4 - Dragonia (peão)
- 5 - Gigante (peão)
- 6 - Flugel (rainha)
- 7 - Elfo (torre)
- 8 - Anão (bispo)
- 9 - Fada (peão)
- 10 - Ex-machina (bispo)
- 11 - Demonia (peão)
- 12 - Dhampir (cavalo)
- 13 - Lunamana (torre)
- 14 - Warbeasts (peão)
- 15 - Sirens (cavalo)
- 16 - Imanity (rei)
Mas, Disboard nem sempre foi tão lógica como quando Sora e Shiro chegaram. Na verdade, ela já como nosso Planeta Terra, onde os habitantes viviam se digladiando por tudo, com ganância e egoísmo, chegando ao ponto de se atreverem a desafiar a Deus. Para se ter ideia, por lá houve uma Grande Guerra, promovida pelos deuses (Old Deus), que durou anos e só não destruiu o planeta inteiro devido a intervenção da raça mais fraca, a dos humanos.
Deve existir alguém que conheça a força real justamente por ser o mais fraco. Alguém que consiga lidar com a real força, exatamente pelo fato de ser o mais fraco de todos. - ex-Rei de Elkia
Dessa intervenção, foi possível instaurar as regras do jogo que possibilitou reestabelecer a convivência entre as raças.
Vocês, dezesseis raças que se acham inteligentes, utilizem-se de sua inteligência e perspicácia, sua sorte e riquezas, e façam uma torre de inteligência. E me provem que vocês são mesmo inteligentes. - Tet
As Regras do Mundo Novo
Logo quando Sora e Shiro chegam à Disboard, eles são apresentados às regras que regem esse novo mundo, chamadas de Dez Juramentos. Tal como para os judeus e cristãos existem os Dez Mandamentos (ou Decálogo), para os habitantes de Disboard existem os Dez Juramentos. Mas, diferente do livre arbítrio que judeus e cristãos fazem uso, os 10 Juramentos exercem influência sobrenatural em cada disboardiano.
Dez Juramentos:
1º - Todo assassinato, guerra e roubo é proibido neste mundo.
2º - Todos os conflitos serão decididos por meio de jogos.
3º - Nos jogos, cada jogador deverá apostar algo que eles concordam ser de igual valor.
4º - Desde que não vá contra a regra de número 3, tudo pode ser apostado e qualquer jogo pode ser jogado.
5º - Quem for desafiado tem o direito de decidir as regras do jogo.
6º - Quaisquer apostas feitas em acordo com as promessas devem ser mantidas.
7º - Conflitos entre grupos serão conduzidos por um representante designado e de autoridade absoluta.
8º - Ser pego roubando durante um jogo significa derrota instantânea.
9º - Em nome de Deus, nenhuma das regras anteriores poderão ser alteradas.
10º - Vamos todos no divertir e jogar juntos!
Foi justamente com essas regras que o deus Tet conseguiu evitar a destruição do mundo. Vale salientar que, apesar dele ser um dos Old Deus, Tet foi o único que não teve participação na Grande Guerra. E o mais interessante aqui é o seguinte: lembrando que Sora e Shiro são jogadores invictos, cujo lema é "Kuuhaku nunca perde", eles veem nessas regras a possibilidade de desafariarem Tet e se tornarem os novos deuses de Disboard.
O Sucesso da Franquia
NGNL ainda continua em andamento, sendo publicada pela editora Media Factory desde 25 de abril de 2012 e possuindo atualmente 10 volumes. Nos EUA, a publicação é feita pela Yen Press e no Brasil pela NewPOP.
A franquia passou a ser reconhecida no ano de 2014, quando apareceu na guia anual Kono Light Novel ga Sugoi!, que revela as dez light novels e personagens mais populares de acordo com uma votação feita na internet, e foi classificado como um dos 30 light novels mais vendidos no Japão. Em maio de 2017, foi relatado que mais de 3 milhões de cópias impressas estavam em circulação.
NGNL ganhou uma serialização em mangá na revista Monthly Comic Alive em 27 de janeiro de 2013, contando com ilustrações de Yuu Kamiya e sua esposa, Mashiro Hiiragi. Os capítulos compilados já perfazem 2 volumes tankōbon. Atualmente, o mangá está em hiato no Japão. Nos EUA, a publicação é realizada pela Seven Seas Entertainment, e no Brasil, pela NewPOP. Essa adaptação apareceu nos Best Sellers de Manga do The New York Times.
Uma série paralela de mangá, intitulada No Game No Life, Please!, por Yuizaki Kazuya, foi serializada na Monthly Comic Alive entre 27 de maio de 2015 e 27 de novembro de 2017. Ela se concentra na personagem warbeast Izuna Hatsuse e sua vida diária. Seus capítulos foram compilados em 4 volumes. A Yen Press realiza a publicação nos EUA.
Figures NGNL das personagens Shiro e Jibril |
Em 2014, NGNL recebeu sua primeira serialização para anime, que adaptou os 3 primeiros volumes da light novel. Dirigida por Atsuko Ishizuka, roteirizada por Jukki Hanada e animada pela Madhouse, a série estreou em 9 de abril de 2014 na AT-X e teve seu episódio final em 25 de junho de 2014. O canal Anime Network realizou a transmissão em inglês. No Brasil, o acesso foi possível por meio da Sentai Filmworks, que realizou a distribuição do anime com dublagem em português. Interessante que, no episódio 11 do anime, que corresponde a parte do volume 3 da light novel, é possível assistir a uma perfeita batalha do game bishōjo Gal Gun. Tal como o mangá de 2014, o anime fez enorme sucesso e apareceu nas paradas de vendas semanais da Oricon, foi uma das séries de anime mais gravadas no Torne da Sony em abril/2014 e foi classificado pela AT-X como uma das principais séries de anime de 2014.
No ano de 2017, ocorreu a estreia do filme No Game No Life: Zero, que adaptou o sexto volume da light novel, mostrando a infame Grande Guerra e o prelúdio da Disboard como Sora e Shiro conheceram. Com direção de Atsuko Ishizuka e roteiro de Jukki Hanada, o que vemos neste filme se passa 6.000 anos antes dos eventos do anime de 2014.
Polêmicas com NGNL
Na companhia de todo o sucesso, sempre estarão as críticas e polêmicas. Em 2014, quando a light novel começou a receber reconhecimento, críticos ingleses elogiaram a dinâmica dos personagens e as estratégias de jogo, mas não gostaram do fan service com a personagem Shiro. Da mesma forma, Anime News Network, Kotaku e IGN também apontaram as fan services com Shiro. No início de 2020, o senador australiano Stirling Griff tentou banir da Austrália vários mangás, entre eles o NGNL, mas não conseguiu. Especificamente sobre NGNL, o senador acusava que nele havia promoção da sexualização de crianças.
Meses depois, foi a vez de um pupilo de Griff, a legisladora australiana Constadina Bonaros, mover um complô contra vários mangás, incluindo o NGNL, sobre a alegação de que estes estavam "claramente violando a definição de material de abuso e exploração infantil". Diferentemente de Griff, Bonaros teve algum êxito e conseguiu fazer com que a Amazon e a loja australiana Kinokuniya retirassem os mangás de NGNL de suas prateleiras virtuais e físicas.
Polêmicas podem surgir, mas nada disso retira de NGNL a importância que ele representa para o mundo dos mangás e animes, considerando ainda o fato de que ele foi criado por um brasileiro. Mas, e você, o que acha de NGNL? Deixe sua opinião no campo dos comentários abaixo.
Fonte: No Game No Life; Anime News Network.
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