Você anda jogando muito videogame ou bebendo pouco? Se a resposta for sim, saiba que você está bem perto de entrar para o grupo de pessoas que estão desistindo de praticar sexo, se é que já não faz parte. Pelo menos é o que diz estudo estadunidense que ainda revela um grande crescimento no número de homens e mulheres que rejeitam tanto encontros quanto o sexo casual nos últimos anos.
Pesquisadores da Universidade de Nova Brunswick e da Universidade Rutgers publicaram este ano na revista Socius um estudo realizado com 2.000 homens e mulheres jovens-jovens (de 18 a 23 anos) entre 2007 e 2017, que buscou entender por que o sexo casual está se tornando menos comum entre pessoas desse grupo. Por meio da análise regressiva, eles constataram que o percentual de pessoas que não tiveram sequer um encontro sexual não romântico em um mês aumentou de 11,7 para 15,2. Quando restringiram o público apenas para os homens, perceberam que esse valor saltava de 18,9% para 30,9%.
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Ao analisarem os aspectos-chave que causaram a queda da vida sexual do público masculino, o estudo descobriu que a diminuição no consumo de álcool foi o maior responsável (33%), seguido imediatamente pela atividade com videogames de computador (25%) e pelo fato de ainda morar com os pais (10%). Lei Lei, professor assistente de sociologia da Rutgers e coautor do estudo, apontou justamente o aspecto de menor percentual:
Ainda assim, os pesquisadores, concluíram que as tendências na insegurança financeira desses homens jovens-jovens, não parecem estar por trás da sua mudança na atividade sexual casual.
Já para o público feminino, os motivos mais significativos que justificaram a diminuição em sua propensão a fazer sexo casual foi o declínio no consumo de álcool (25%) e o aumento do uso da internet (11%). O estudo apontou que, apesar de tanto homens quanto mulheres estarem jogando games com mais frequência agora do que no passado, os jogos inibem apenas a atividade sexual casual dos homens jovens.
Trocando em miúdos, os pesquisadores revelaram as chances que os homens jovens-jovens de hoje têm de conseguirem transar. Para aqueles que ainda moram com os pais, as chances são de 63%. Já para aqueles que jogam muito videogames, as chances caem para 50%. E por fim, aqueles que não bebem diariamente, tem apenas 18% de obterem sexo casual.
Para o professor Simon Forrest, do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade de Newcastle, atualmente muitos jovens tendem a formar parcerias de longo prazo mais tarde na vida, com as pessoas não se estabelecendo antes dos 30 anos, o que "definitivamente mudou muito nos últimos 50 anos". Ele também reconhece que os jovens permanecerem dependentes de suas famílias, tanto financeiramente quanto em termos de vida em casa, pode ser um fator para o declínio da vida sexual.
Contudo, Forrest apontou outro aspecto bastante preocupante na sociedade atual que é o que ele chama de "Pornographisation" (ou "Pornografização") da sociedade, em que o maior acesso à pornografia explícita online pode estar afetando as relações sexuais. Com isso, ele explica que os jovens podem estar preocupados com a objetificação de seus corpos, com o aumento de atitudes negativas em relação às mulheres e podem até ter menos encontros sexuais porque estão passando mais tempo com pornografia.
Para Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, a ascensão da tecnologia pode sim ser uma das possíveis razões que justifiquem os jovens-jovens de hoje estarem transando menos:
Vale salientar que grande parte desses dados e conclusões se referem a um estudo apenas, sendo que muitos outros fatores não foram levados em consideração e nem poderiam devido a tamanha complexidade que é a vida humana para cada pessoa em particular. Mas, e você o que acha desse assunto? Concorda que o os games estão realmente disputando espaço com a vida sexual das pessoas? Deixe sua resposta e críticas no campo de comentários abaixo.
Fonte: Universidade Rutgers; Daily Star.
Pesquisadores da Universidade de Nova Brunswick e da Universidade Rutgers publicaram este ano na revista Socius um estudo realizado com 2.000 homens e mulheres jovens-jovens (de 18 a 23 anos) entre 2007 e 2017, que buscou entender por que o sexo casual está se tornando menos comum entre pessoas desse grupo. Por meio da análise regressiva, eles constataram que o percentual de pessoas que não tiveram sequer um encontro sexual não romântico em um mês aumentou de 11,7 para 15,2. Quando restringiram o público apenas para os homens, perceberam que esse valor saltava de 18,9% para 30,9%.
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Ao analisarem os aspectos-chave que causaram a queda da vida sexual do público masculino, o estudo descobriu que a diminuição no consumo de álcool foi o maior responsável (33%), seguido imediatamente pela atividade com videogames de computador (25%) e pelo fato de ainda morar com os pais (10%). Lei Lei, professor assistente de sociologia da Rutgers e coautor do estudo, apontou justamente o aspecto de menor percentual:
As coortes recentes de jovens adotam papéis de adultos mais tarde em suas vidas e dependem de seus pais por períodos mais longos [...] O declínio do envolvimento em sexo casual entre esta faixa etária pode ser outro sinal de transição atrasada para a idade adulta.
Ainda assim, os pesquisadores, concluíram que as tendências na insegurança financeira desses homens jovens-jovens, não parecem estar por trás da sua mudança na atividade sexual casual.
Já para o público feminino, os motivos mais significativos que justificaram a diminuição em sua propensão a fazer sexo casual foi o declínio no consumo de álcool (25%) e o aumento do uso da internet (11%). O estudo apontou que, apesar de tanto homens quanto mulheres estarem jogando games com mais frequência agora do que no passado, os jogos inibem apenas a atividade sexual casual dos homens jovens.
A nova geração de jovens adultos se tornou mais individualista e menos social na vida real, mas mais envolvida nas redes sociais e redes de jogos online [...] As mudanças na forma como os jovens se socializam afetam sua oportunidade de fazer sexo casual, que muitas vezes serve como um teste ou ensaio para relacionamentos românticos de longo prazo.
Trocando em miúdos, os pesquisadores revelaram as chances que os homens jovens-jovens de hoje têm de conseguirem transar. Para aqueles que ainda moram com os pais, as chances são de 63%. Já para aqueles que jogam muito videogames, as chances caem para 50%. E por fim, aqueles que não bebem diariamente, tem apenas 18% de obterem sexo casual.
Para o professor Simon Forrest, do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade de Newcastle, atualmente muitos jovens tendem a formar parcerias de longo prazo mais tarde na vida, com as pessoas não se estabelecendo antes dos 30 anos, o que "definitivamente mudou muito nos últimos 50 anos". Ele também reconhece que os jovens permanecerem dependentes de suas famílias, tanto financeiramente quanto em termos de vida em casa, pode ser um fator para o declínio da vida sexual.
Acho que isso [morar com os pais] claramente tem um impacto sobre os tipos de relacionamento que os jovens formam, porque a falta de independência pode ser muito importante.
Contudo, Forrest apontou outro aspecto bastante preocupante na sociedade atual que é o que ele chama de "Pornographisation" (ou "Pornografização") da sociedade, em que o maior acesso à pornografia explícita online pode estar afetando as relações sexuais. Com isso, ele explica que os jovens podem estar preocupados com a objetificação de seus corpos, com o aumento de atitudes negativas em relação às mulheres e podem até ter menos encontros sexuais porque estão passando mais tempo com pornografia.
Para Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, a ascensão da tecnologia pode sim ser uma das possíveis razões que justifiquem os jovens-jovens de hoje estarem transando menos:
[existem] mais coisas para fazer às 10 horas da noite do que há 20 anos atrás [...] streaming de vídeo, mídia social, games de console e tudo o mais.
Vale salientar que grande parte desses dados e conclusões se referem a um estudo apenas, sendo que muitos outros fatores não foram levados em consideração e nem poderiam devido a tamanha complexidade que é a vida humana para cada pessoa em particular. Mas, e você o que acha desse assunto? Concorda que o os games estão realmente disputando espaço com a vida sexual das pessoas? Deixe sua resposta e críticas no campo de comentários abaixo.
Fonte: Universidade Rutgers; Daily Star.
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