Baseado nas aventuras da icônica e sensualíssima personagem Barbarella do ilustrador e escritor francês Jean-Claude Forest (11/09/1930 - 29/12/1998), Barbarella é filme de comédia erótica sci-fi franco-italiana de 1968, estrelado pela linda estadunidense Jane Fonda, que, junto com sua trilha sonora, se tornou um clássico do cinema e uma referência cultural, influenciando e muito a cultura-pop.
A trama do filme segue os acontecimentos vistos no primeiro romance gráfico (1964) de Barbarella, mostrando a agente espacial do século 41 enfrentando criminosos intergalácticos e monstros do planeta Lythion, no sistema estelar Tau Ceti, no intuito de cumprir as ordens do presidente do governo unido da Terra e encontrar o cientista Dr. Durand Durand, criador do Raio Positrônico cujo poder ameaça trazer o mal de volta à galáxia. Nessa aventura, nossa voluptuosa heroína descobre as alegrias do sexo natural, que foram eliminadas na Terra por serem consideradas uma distração para a eficiência, e encontra uma máquina do sexo mortal chamada Orgasmatron, que se sobrecarrega e explode ao tentar matar Barbarella de prazer. O cientista Durand Durand está na cidade de Sogo, comandada pela vilã Rainha Negra e que fica protegida sob um lago fervente de lodo maligno chamado de Matmos.
Tal como foi o impacto causado pelo lançamento do Livro 1 de Barbarella em 1964, a cena inicial de seu filme mostra ela, interpretada pela atriz e modelo Jane Fonda, despindo-se da roupa de astronauta em gravidade zero. Tal cena abalou as estruturas do cinema mundial e acabou por tornar-se clássica do erotismo cinematográfico dos anos 60. Décadas depois, essa cena viria a ser utilizada no clipe "Put Yourself in My Place" (1994) da cantora e atriz australiana Kylie Minogue e recriada pela cantora e atriz estadunidense Ariana Grande no clipe de "Break Free" (2014). Outra influência deste filme pode ser conferida com a bem-sucedida dupla experimental de música eletrônica Matmos, formado em 1995 na cidade de San Francisco, que pegou seu nome a partir dessa adaptação de Barbarella.
A trama do filme segue os acontecimentos vistos no primeiro romance gráfico (1964) de Barbarella, mostrando a agente espacial do século 41 enfrentando criminosos intergalácticos e monstros do planeta Lythion, no sistema estelar Tau Ceti, no intuito de cumprir as ordens do presidente do governo unido da Terra e encontrar o cientista Dr. Durand Durand, criador do Raio Positrônico cujo poder ameaça trazer o mal de volta à galáxia. Nessa aventura, nossa voluptuosa heroína descobre as alegrias do sexo natural, que foram eliminadas na Terra por serem consideradas uma distração para a eficiência, e encontra uma máquina do sexo mortal chamada Orgasmatron, que se sobrecarrega e explode ao tentar matar Barbarella de prazer. O cientista Durand Durand está na cidade de Sogo, comandada pela vilã Rainha Negra e que fica protegida sob um lago fervente de lodo maligno chamado de Matmos.
Tal como foi o impacto causado pelo lançamento do Livro 1 de Barbarella em 1964, a cena inicial de seu filme mostra ela, interpretada pela atriz e modelo Jane Fonda, despindo-se da roupa de astronauta em gravidade zero. Tal cena abalou as estruturas do cinema mundial e acabou por tornar-se clássica do erotismo cinematográfico dos anos 60. Décadas depois, essa cena viria a ser utilizada no clipe "Put Yourself in My Place" (1994) da cantora e atriz australiana Kylie Minogue e recriada pela cantora e atriz estadunidense Ariana Grande no clipe de "Break Free" (2014). Outra influência deste filme pode ser conferida com a bem-sucedida dupla experimental de música eletrônica Matmos, formado em 1995 na cidade de San Francisco, que pegou seu nome a partir dessa adaptação de Barbarella.
A ideia de levar a sensual Barbarella para as telas do cinema foi do cineasta, produtor e roteirista cinematográfico francês Dino De Laurentiis (8/08/1919 - 10/11/2010), que logo levantou uma grande soma em dinheiro, contratou o diretor Richard Fletcher e enxergou na atriz e socialite italiana Ira de Furstenberg (Princesa Virginia de Fürstenberg) a intérprete ideal para a representar a heroína ícone da resistência feminina, contudo Ira simplesmente recursou o convite. Em seguida, De Laurentiis escolheu a linda modelo e atriz britânica loira de olhos verdes Jean Shrimpton, a qual, inclusive, na opinião do próprio Forest, era a única mulher no mundo capaz de encarnar a sensual aventureira. Shrimpton aceitou analisar a proposta e, quando tudo parecia alinhado para o sucesso, em seguida, após ler as aventuras de Barbarella, ela desistiu do trabalho. Outros nomes surgiram, como Virna Lisi, Brigitte Bardot e Sophia Loren, mas todas as conversas terminavam com um "não". Determinando momento, quando o próprio De Laurentiis já estava vendo que a promissora ideia não mais se sustentava, ele viu a foto da atriz e modelo estadunidense Jane Fonda, dona de um corpo esbelto e curvilíneo, vasta cabeleira loira, olhos grandes, jeito debochado e, o melhor, esposa do cineasta Roger Vadim. Dessa forma, bastava ele contratar Vadim, para que Fonda, que já havia feito sucesso com o filme de comédia-western Cat Ballou (1965), aceitasse o papel. E assim ocorreu. Sob a produção de De Laurentiis, direção de Vadim, trilha sonora de Bob Crewe e Charles Fox, consultoria de design de Forest, roteiro de Terry Southern, Roger Vadim, Forest e outros, o filme estreou em 11 de outubro de 1968.
O filme Barbarella possibilitou a Jane Fonda estabelecer seu status como um dos maiores símbolos sexuais dos Estados Unidos no fim dos anos 1960. Em 1968, como parte da grande campanha publicitária para o filme, Fonda posou nua para a revista softcore masculina Penthouse (Vol.3 #4) e Penthouse UK (Vol.3 #5). Se Barbarella por si só já tinha uma imagem forte no mundo, quando foi incorporada pela Jane Fonda, seu poder foi potencializado. Inclusive, Fonda hoje é uma ativista, já foi até presa algumas vezes e atribui ao seu papel como Barbarella e a Guerra do Vietnã como fatores determinantes para sua mudança de atitude.
O filme Barbarella possibilitou a Jane Fonda estabelecer seu status como um dos maiores símbolos sexuais dos Estados Unidos no fim dos anos 1960. Em 1968, como parte da grande campanha publicitária para o filme, Fonda posou nua para a revista softcore masculina Penthouse (Vol.3 #4) e Penthouse UK (Vol.3 #5). Se Barbarella por si só já tinha uma imagem forte no mundo, quando foi incorporada pela Jane Fonda, seu poder foi potencializado. Inclusive, Fonda hoje é uma ativista, já foi até presa algumas vezes e atribui ao seu papel como Barbarella e a Guerra do Vietnã como fatores determinantes para sua mudança de atitude.
As influências da passagem de Barbarella, "a deusa sexual mais icônica dos anos 60" - The New York Times, pelo cinema são inúmeras. A famosa produção fílmica O Quinto Elemento (1997) teve o design de sua indumentária influenciado pelo filme de Barbarella, segundo seu estilista francês Jean-Paul Gaultier. A banda inglesa de new wave Duran Duran, que tem seu nome inspirado no personagem Dr. Durand Durand do primeiro livro da saga da erótica agente do espaço, lançou a single intitulada "Electric Barbarella" no ano de 1997 em homenagem a icônica personagem de Forest. O vídeo desta single, dirigido pela fotógrafa alemã Ellen von Unwerth e que apresenta uma sexy ginóide, interpretada pela modelo americana Myka Dunkle, sendo comprada e "tocada" pelos membros da banda, teve que ser censurado antes de ser exibido na MTV. "Electric Barbarella" alcançou 52º lugar nas paradas de sucesso dos EUA de outubro/97 e, após ser lançado no Reino Unido em 1998, alcançou o 23º lugar na lista britânica de janeiro/99. No virtual mundo online Second Life (2003) da Linden Lab, é possível comprar uma skin que simula a personagem "Electric Barbarella". No ano de 2003, o Entertainment Weekly classificou Barbarella em 40º lugar na lista dos 50 melhores filmes cult".
Vale salientar que o filme de Barbarella não foi um sucesso inicialmente, pois, digamos que a sociedade não estava preparada para recebê-lo e, resultou em um fracasso de bilheteria e de público em seu lançamento, recuperando apenas US$2,5 milhões dos US$9 milhões gastos. Entretanto, assim como aconteceu com a primeiro livro da astronauta ninfomaníaca, precisou de tempo para a adaptação fílmica "decolar". Desde então, a indústria cinematográfica tenta recriar o feito com o remake da produção. Em novembro de 1968, o produtor estadunidense Robert Evans disse estaria trabalhando numa sequência para o filme, intitulada "Barbarella Goes Down", que levaria a personagem de Forest para aventuras submarinas. No ano de 1990, o roteirista estadunidense Terry Southern (1/05/1924 - 29/10/1995) revelou em entrevista que havia sido contactado por De Laurentiis para escrever uma sequência barata, com muita ação e muito sexo, possivelmente estrelado pela filha de Fonda (Vanessa Vadim). Em 1999, a Warner Bros. e a 20th Century Fox chegaram a um acordo para coproduzir um novo longa-metragem de Barbarella. Chegaram a contratar roteirista (John August), produtores (Laura Ziskin, Drew Barrymore e Nancy Juvonen) e estrela principal (Drew Barrymore), mas o projeto não vingou.
Em 2006, os produtores Dino e Martha De Laurentiis readquiriram os direitos e contrataram os roteiristas Neal Purvis e Robert Wade para escrever um novo longa-metragem, que seria protagonizado por Rose McGowan sob a produção do cineasta Robert Rodriguez com a Universal Pictures, mas quando o orçamento ultrapassou US$80 milhões, as coisas desandaram. Em 2009, foi anunciado duas substituições na equipe: Robert Luketic no lugar de Rodriguez e Joe Gazzam no lugar da dupla Neal Purvis e Robert Wade. Ainda aguardamos boas notícias.
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"Electric Barbarella" (1997), por Duran Duran. |
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Versão blu-ray do filme Barbarella (1968). |
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Pode não parecer, mas o casal acima está transando. |
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Parecem tentáculos, não? |
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